Entrevista a António Jorge, Presidente do ACA

António Jorge, Presidente do Clube Automóvel de Amarante, fala da próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis, o Rali Amarante Baião.

Quem for para estrada nos próximos dias 21 e 22 de Setembro o que poderá esperar?

Antes de mais, esperamos, vai poder assistir a um grande espectáculo desportivo, num palco único. O Campeonato de Portugal de Ralis atravessa um bom momento, está muito bem disputado, com grande equilíbrio de andamentos e acredito que o figurino que desenvolvemos para a próxima edição, vai contribuir para isso. Vamos ter classificativas com traçados bastante selectivos, bons pisos, com algumas zonas rápidas e, sobretudo, com as paisagens fantásticas do Marão, do Douro e do vale do Tâmega, como palco. Trabalhamos com o objectivo de fazer um rali de referência e espero e desejo que quem vá para estrada sinta esse trabalho.

Para o Clube Automóvel de Amarante (CAA), esta é uma edição quase feita do zero, pois este é um rali completamente diferente do que era disputado até agora. Como foi esse desafio encarado?

O Clube Automóvel de Amarante tem um bom historial de realização de ralis. Há quase 30 anos que organizamos ralis e temos sempre um objectivo, desde o primeiro que organizamos: fazer sempre melhor.

A única diferença que este rali tem, é o facto de ser disputado em asfalto. As edições anteriores do Rali Amarante Baião eram disputadas em pisos de terra e temos óptimas classificativas em terra e muitos quilómetros de prova que ajudam a que o Rali de Portugal seja o que é hoje. Temos uma grande tradição e uma enorme paixão pelo automobilismo e pelos ralis em particular e temos, como dizia há pouco, uma enorme vontade de fazer cada vez melhor.

De facto apostamos na terra, pelas condições que temos, mas tínhamos o objectivo de colocar o Rali Amarante Baião no Campeonato de Portugal de Ralis. Apareceu esta oportunidade, a FPAK lançou-nos o desafio de organizarmos um rali em Setembro, em piso de asfalto e acho que não podíamos descartar a hipótese. Estamos no Nacional, na principal competição de ralis de Portugal e esse desafio foi encarado como todos os outros: fazer bem.

Quais as expectativas do CAA para a próxima edição? Aparentemente está a ser desenvolvido um trabalho inovador e centrado nos pormenores, isto é uma realidade?

Sim vai ser uma realidade. Como já disse, queremos fazer bem, queremos fazer melhor e por isso esses pormenores vão certamente fazer a diferença. Aliás, acho que esta é mesmo feita pelos detalhes. Quando preparamos a prova centramo-nos em dois objectivos:

O que é verdadeiramente importante para os pilotos e para as equipas?

O que é fundamental para o público?

Com base nestas duas premissas desenvolvemos o nosso trabalho no sentido de termos um bom percurso de estrada, competitivo e espectacular, mas também no sentido de que haja o máximo de informação possível à disposição de quem compete e de quem vai ver. Queremos que qualquer pessoa, mesmo que venha de longe e não conheça a região, possa encontrar com facilidade um bom local para assistir e possa ter informação objectiva e quase imediata. Para isso vamos colocar sinalética no percurso e vamos disponibilizar uma APP com toda a informação sobre a prova, isto só para destacar alguns pontos.

Depois há as outras coisas: a gastronomia da região, a paisagem os monumentos e tudo isso aliado, junto com a vontade de fazer cada vez melhor parte de toda a equipa, vai certamente fazer com que tenhamos um bom rali.

Nos próximos dias 21 e 22 de Setembro devem vir todos a Amarante e Baião e depois dizerem-nos o que acharam do nosso trabalho, se assim for em 2019 vai ser ainda melhor.

Fonte de publicação - Completa Mente - Comunicação e Eventos, Lda.

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